Contabilizando todos os valores levados pelos marginais nos últimos meses em São Benedito do Rio Preto-MA (Magazine Santana, Postos de Combustíveis, Correios, outros) e divulgados, acredita-se chegar a uma quantia aproximada de R$: 130.000,00 (CENTO E TRINTA MIL REAIS), o que certamente fez muita falta para suas vítimas que, em sua totalidade, são trabalhadores. Por outro lado, tivemos os desvios dos cofres públicos por parte do Sr Creomar, prefeito municipal, que mesmo tendo tentado fiscalizar e acompanhar, não temos idéia de quanto esses valores somam, pois somente dos dois poços fantasmas do povoado Marçal, foram desviados totalmente R$: 148.600,00 (cento e quarenta e oito mil e seiscentos reais), bem mais do que todos os valores levados em todos os assaltos a mão armada em São Benedito. Esse desvio foi denunciado pela comunidade daquele povoado e amplamente divulgado pelo NDCSBRP, mas parece não ter pasmado ninguém, nem mesmo o Sr Promotor de Justiça da Comarca de Urbano Santos o qual tem todos os documento desse roubo e nunca fez nada. Isso é apenas um assalto (dentre muitos) cometido pelo nosso prefeito, que já assaltou praticamente todos os povoados, bairros além da sede de nossa cidade (ponte do boião, estradas feitas e refeitas no papel, asfalto da cidade e bairros, pavimentação do Humaitá e Miguel Fernandes, duas reformas do estádio, merenda escolar, praça de 300.000,00, escola infantil de 1.200.000,00, merenda escolar etc.).
Porém, vamos falar de carnaval, pois o momento é de festa. No ano da eleição o prefeito nos empurrou goela abaixo a música do Créééééééééél (a coreografia que o excelentíssimo tem ensaiado muito de lá pra cá é muito fácil. Vamos tentar: coloque seu polegar direito no centro de sua mão esquerda aberta com a palma para baixo e gire a mão direita aberta no sentido anti-horário. Viu, como é fácil de entender?).
Porém, vamos sugerir algumas marchinhas que eternizaram-se em nossas mentes através dos bailes e blocos de nosso sempre animado carnaval sambeneditense? Vamos lá:
Vamos começar com uma conhecidíssima: “Ei, você aí! Me dá um dinheiro aí! Me dá um dinheiro aí! Não vai dar? Não vai dar não? Você vai ver a grande confusão”. Não duvide, pois o moço gosta de confusões. Mas como somos de paz, Continemos, agora cantando com a Gal: Onde está o dinheiro? O gato comeu, o gato comeu; E ninguém viu; O gato fugiu, o gato fugiu; O seu paradeiro; Está no estrangeiro; Eu vou procurar; E hei de encontrar; E com o dinheiro na mão; Eu compro um vagão; Eu compro a nação; Eu compro até seu coração; ... No norte não está; No sul estará; Tem gente que sabe e não diz; Está tudo por um triz; E aí está o xis; E não se pode ser feliz; Onde está o dinheiro? ... Alguém se arriscaria a dar um palpite? Vamos continuar nossa festa lembrando da novela global Cambalacho, que por aqui nunca saiu de moda:
Sassassaricando; Todo mundo leva a vida no arame; Sassassaricando; A viúva o brotinho e a madame; O velho na porta da Colombo; É um assombro; Sassaricando; Quem não tem seu sassarico; Sassarica mesmo só; Porque sem sassaricar Essa vida é um nó. E quem desatará este nó, meus amigos. Sim, mas continuemos nosso bloco com outra que tem tudo a ver com a farra que estamos comemorando. Essa vem com a letra toda, pois tem irmã e cunhado na história: Mamãe eu quero, mamãe eu quero, Mamãe eu quero mamar! Dá a chupeta! Dá a chupeta! Ai! Dá a chupeta; Dá a chupeta pro bebê não chorar! Dorme filhinho do meu coração! Pega a mamadeira e entra no meu cordão. Eu tenho uma irmã que se chama “Ana”: De piscar o olho já ficou sem a pestana. Eu olho as pequenas, mas daquele jeito E tenho muita pena não ser criança de peito!... Eu tenho uma irmã que é fenomenal: Ela é da bossa e o marido é um boçal! Muito bom esse bloco, dele participa a família inteira. Certamente, essa família, ao ver o sucesso de nosso carnaval lotado, “o melhor do baixo Parnaíba” como está sendo divulgado a preço de ouro na mídia dos Sarney’s, deve cantarolar com muita alegria a conhecidíssima canção Máscara Negra: “Quanto riso! Oh! quanta alegria! Mais de mil palhaços no salão...” A festa ta animada, mas vamos dar uma acalmada, lembrando de Martinho da Vila em sua música Balança Povo que a Noite não é Nada, que diz assim: “Quem tem grana pega o carro; E vai a cem pela estrada; Quem não tem vai caminhando; Sempre a pé pela picada; Que não tem o seu iate Sobe o rio de jangada; Balança povo...; Quem tem fome come muito Mas, há quem não come nada” Mesmo sabendo que não temos vez nessa folia, gostaríamos também de sugerir uma canção para fechar a verdadeira farra que esse grupo faz com a grana do povo de nossa Terra. Cantemos com a Beth Carvalho: “E o povo como está ? Está com a corda no pescoço; É o dito popular, Deixa a carne e rói o osso; Mas a vida dessa gente, aposto que está um colosso; Mas da fruta que eles gostam, Eu como até o caroço; Vivo levando rasteira, levando canseira, com o pires na mão; Jogo de cartas marcadas os nossos problemas não tem solução; Tanta conversa fiada, e a grande virada não passa de esboço; Meu compadre; Tanta fartura na mesa se vê na novela da televisão; Até parece brincadeira, e eu quase no fundo do poço; Já conheço essa jogada, promessa furada, e ele diz que é bom moço Tem gosto de marmelada; E o pobre do povo É que leva no dorso”.
Esse baile é real porém na Terra da fantasia, onde ninguém sofre precisando de hospital que preste, nenhuma criança fora da escola, há merenda escolar em o ano inteiro, todos os funcionários concursados e com salários justos, sem obras fantasmas, sem nepotismo, sem desvios de verbas públicas, gestão democrática, com assessores competentes, dentre outros sonhos de muitos municípos, mas que aqui todos se realizam.
Tenham todos um excelente carnaval, porém a farra (com o nosso rico dinheirinho) só nossas excelências continuarão fazendo. Divirta-se e até o próximo carnaval.
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