Garantindo que não retirará uma vírgula do que disse sobre as mazelas do Judiciário, a corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Eliana Calmon, assinalou com todas as letras na tarde desta segunda-feira, logo após receber a Medalha Dois de Julho outorgada pela prefeitura de Salvador, que "existe corrupção no Poder Judiciário, como existe em todos os segmentos da sociedade brasileira e eu tenho o dever constitucional de combatê-la".
Em seu discurso de agradecimento, ela aproveitou um trecho do Hino ao Dois de Julho, tocado na solenidade(que faz referência à vitória do exército popular brasileiro contra as tropas portuguesas na Bahia, em 1823) para comparar o que ocorre hoje no Brasil. "Estou atenta às minhas responsabilidades, aos meus deveres constitucionais para que um dia eu possa dizer, depois da minha aposentadoria, como nós acabamos de recitar: 'nunca mais o despotismo, regera a nossa Nação'."
Ao ser perguntada se esse "despotismo" era uma referência à corrupção, respondeu: "a todos os segmentos que atrapalham a realização de Justiça: a lentidão é um problema, a corrupção é outro, a incompreensão dos órgãos públicos com o Judiciário é outro problema, tudo isso é algo que precisa ser removido, é muito trabalho, mas a gente tem que acreditar que pode, pelo menos melhorar."
Fonte: Agência A Tarde.
Um comentário:
. Se todo ministro tivessem ahonradez desta ministra, este país estava totalmemnte diferente, e tenho certeza que a corrupçao neste país já teria diminuido muito.Coragem reconheçam seus erros.
NDDC de SBRPrêto
Postar um comentário