Inacreditável, não por motivo nobre, mas novamente Roseana Sarney foi motivo nesta semana de publicação na revista Veja (2226), desta semana, outra ação infausta da administração da governadora do Maranhão. Diz o seguinte:
"Em 2005, uma faculdade controlada pela família do ex-deputado Paulo Marinho comprou um terreno no município de Caxias, no leste do estado, por 32.000 reais. Quatro anos depois, a área foi desapropriada pela governadora Roseana Sarney para a construção de um hospital. O governo maranhense pagou 3 milhões de reais, o que constitui uma estonteante valorização de 9.275%. Até agora, contudo, o estado não conseguiu a posse do terreno, porque ele foi penhorado pela Justiça por causa de dívidas fiscais do antigo dono. Roseana não sabia?”
Roseana poderia até não saber deste detalhe, mas com certeza ela sabe do histórico de Paulo Marinho. Eleito em 1992 como prefeito de Caxias o jovem Paulo Marinho foi a esperança daquela cidade, muito popular, aos poucos foi se mostrando, mal pagador e, etc. Elegeu-se a deputado Federal e foi cassado por improbidade administrativa durante o mandato de prefeito. A Roseana sabe que seu aliado não é pessoa recomendável para negócios.
É a tentação de uma oportunidade de aplicar mal o dinheiro do estado que certamente não foi por inocência. Sabe-se lá das vantagens ocorridas, é muito suspeito. O valor da operação fala por si.
Roseana Sarney foi uma aliada de última hora do Lula nas eleições de 2002 quando foi surpreendida com 1.350.000,00 de reais estocados no escritório de seu esposo, sem explicar a origem, na Lunus Ltda. A reação do PT a favor de Roseana foi imediata, culpando FHC como mentor da armadilha para tirar Roseana da corrida presidencial onde tinha favoritismo.
Certamente Roseana não acreditou na seriedade petista, mas não havia outra saída a não ser o velho jogo da indignação pela suposta traição do aliado e mudar de lado, esperta como é, deve ter tido momentos de imaginações de que a armação, como julgara, tinha mais jeito petista que psdebista. Mas fora do páreo da corrida presidencial não havia outra forma mais honrosa de retirada que não fosse aliar-se aos antigos inimigos.
Ocorre que o pessoal do andar de cima, já perdeu o medo de ser pego, não dar em nada. As leis feita por eles, são traçadas na direção da impunidade. O ministro Cezar Peluzo tem razão quando se colocou contra tantos recursos permitidos na lei. O Congresso não deu atenção e a sociedade permaneceu na passividade. A justiça preguiçosa, como é, quando chega à última estância já é prescrevendo.
A corrupção tem um forte aliados com a pouca indignação popular e conseqüentemente o esquecimento. Quem se lembra da operação Navalha, em maio de 2007, que envolveu a empreiteira Guatama de Zuleido Veras, no Programa Luz Para Todos que provocou a demissão do ministro e Minas e Energia Silas Rondeau. Quase ninguém.
J R Guzzo disse bem: “O que está criando os problemas é o avanço cada vez mais rápido da privatização do estado brasileiro – ou, em linguagem mais direta, a utilização da máquina do governo em benefício de interesses privados e a transferência de renda pública para bolso particulares”.
Enquanto isso, pagamos pesados impostos, temos hospitais público com péssimos atendimento, escolas ruins, segurança zero, estradas terríveis, etc. e, sem esperança de mudanças.
"Em 2005, uma faculdade controlada pela família do ex-deputado Paulo Marinho comprou um terreno no município de Caxias, no leste do estado, por 32.000 reais. Quatro anos depois, a área foi desapropriada pela governadora Roseana Sarney para a construção de um hospital. O governo maranhense pagou 3 milhões de reais, o que constitui uma estonteante valorização de 9.275%. Até agora, contudo, o estado não conseguiu a posse do terreno, porque ele foi penhorado pela Justiça por causa de dívidas fiscais do antigo dono. Roseana não sabia?”
Roseana poderia até não saber deste detalhe, mas com certeza ela sabe do histórico de Paulo Marinho. Eleito em 1992 como prefeito de Caxias o jovem Paulo Marinho foi a esperança daquela cidade, muito popular, aos poucos foi se mostrando, mal pagador e, etc. Elegeu-se a deputado Federal e foi cassado por improbidade administrativa durante o mandato de prefeito. A Roseana sabe que seu aliado não é pessoa recomendável para negócios.
É a tentação de uma oportunidade de aplicar mal o dinheiro do estado que certamente não foi por inocência. Sabe-se lá das vantagens ocorridas, é muito suspeito. O valor da operação fala por si.
Roseana Sarney foi uma aliada de última hora do Lula nas eleições de 2002 quando foi surpreendida com 1.350.000,00 de reais estocados no escritório de seu esposo, sem explicar a origem, na Lunus Ltda. A reação do PT a favor de Roseana foi imediata, culpando FHC como mentor da armadilha para tirar Roseana da corrida presidencial onde tinha favoritismo.
Certamente Roseana não acreditou na seriedade petista, mas não havia outra saída a não ser o velho jogo da indignação pela suposta traição do aliado e mudar de lado, esperta como é, deve ter tido momentos de imaginações de que a armação, como julgara, tinha mais jeito petista que psdebista. Mas fora do páreo da corrida presidencial não havia outra forma mais honrosa de retirada que não fosse aliar-se aos antigos inimigos.
Ocorre que o pessoal do andar de cima, já perdeu o medo de ser pego, não dar em nada. As leis feita por eles, são traçadas na direção da impunidade. O ministro Cezar Peluzo tem razão quando se colocou contra tantos recursos permitidos na lei. O Congresso não deu atenção e a sociedade permaneceu na passividade. A justiça preguiçosa, como é, quando chega à última estância já é prescrevendo.
A corrupção tem um forte aliados com a pouca indignação popular e conseqüentemente o esquecimento. Quem se lembra da operação Navalha, em maio de 2007, que envolveu a empreiteira Guatama de Zuleido Veras, no Programa Luz Para Todos que provocou a demissão do ministro e Minas e Energia Silas Rondeau. Quase ninguém.
J R Guzzo disse bem: “O que está criando os problemas é o avanço cada vez mais rápido da privatização do estado brasileiro – ou, em linguagem mais direta, a utilização da máquina do governo em benefício de interesses privados e a transferência de renda pública para bolso particulares”.
Enquanto isso, pagamos pesados impostos, temos hospitais público com péssimos atendimento, escolas ruins, segurança zero, estradas terríveis, etc. e, sem esperança de mudanças.
Fonte: Mundo Foco
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