O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) colocou em seu site uma página para divulgar os processos disciplinares contras juízes nas corregedorias locais. O sistema, no entanto, não revela os nomes dos magistrados – apenas as iniciais – e esconde os detalhes do processo. O site mostra que existem 730 processos e sindicâncias nas corregedorias dos tribunais de Justiça.
O TJ do Piauí aparece em primeiro lugar com 211 processos, seguido por São Paulo, com 134. Em terceiro lugar estava o Amazonas, com 59 processos. No Maranhão são 12 processos. A indiciativa para colocar o sistema no ar foi do presidente do conselho, ministro Cezar Peluso.
Recentemente, o CNJ foi tomado pela polêmica que colocou Peluso contra a corregedora Eliana Calmon. O presidente do conselho defende que as investigações contra magistrados comecem nas corregedorias locais e que o CNJ monitore esse processo.
Já Eliana Calmon diz que mudança na forma como hoje ocorre pode abrir espaço para os chamados “bandidos de toga”. De acordo com Peluso, a nova página dará “mais transparência aos processos disciplinares contra juízes e desembargadores em todos os tribunais”.
O sistema, por enquanto, é alimentado pelos próprios tribunais, que enviam os dados ao CNJ uma vez por mês. Os tribunais da Justiça Federal e do Trabalho ainda não fazem parte do sistema.
Veja os juízes que respondem processo no Maranhão:Fonte: Blog do Décio.
Um comentário:
infelizmente não há faculdade de honestidade, nem alguma escola que ensine alguem a ser verdadeiro, íntegro e ético. Um cargo de juiz, médico e advogado deveria ser exercido por cidadão de bem, por pessoas q sensivelmente respeitassem as leis, q fossem íntegros e verdadeiros, q possuíssem senso de justiça; no entanto por isso não ser possível temos uma justiça injusta no nosso país, q pena!
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